Não tem a vontade do meu corpo no teu. Não tem a graça do teu riso contagiando o meu. Não tem o impacto do meu olhar encontrando o teu. Não tem a intensidade do "nós".
E poderia ter tudo e um pouco mais por ser longa a noite e alta a bebida, velha a história e entendidas as bocas. Mas não é como "nós", jamais e nunca mais será como nós, embora sejam fortes as palavras que negam o futuro e me doem os dedos simplesmente por escrevê-las, então me perdoe as verdades gritadas, pois forte também é a saudade, que não se apagou em outro alguém.
Não me julgue inocente, mas não me condene culpada. Não quis em segundo algum te procurar, eu procurava era a mim mesma, e não encontrei. Brinquei de me dar chances, já sabendo que a única chance é você, e cegar meu peito ao teu jeito fácil de me substituir e largar, ao medo grande de nunca saber se é ou não muito tarde para mais uma inútil vez te pedir para ficar. Não vens e não me deixas saída; presa numa garagem eu perdi as chaves para te encontrar.
Madrugada adentro não é teu lençol que me aquece. E não é também a tua voz que me arranha os ouvidos com palavras ácidas e merecidas ou que acalma meu coração dizendo que sim, que ainda quer, que danem-se as probabilidades, que se explodam mais mil meteoros e o mundo acabe antes do esperado: o nosso mundo ainda não explodiu. Para, então, não arder mais a tua falta nesses dias pela metade que ando vivendo e para não acreditar que já se foi, que é mesmo de qualquer outro alguém como eu falho em tentar ser.
Meu erro não foi pensar que iria em algum momento deixar de te querer. O erro, maldito e inocente - esse sim -, foi pensar que hoje ainda irias me querer nem que fosse por pensamento. Chorando ou sorrindo, que fosse amor ainda através desses tempos nublados, mas bastou chover para o teu guarda-chuva nos deixar.
Segue mastingando o meu amor que daqui eu sigo bebendo a tua saudade.
Você vai ver, eu vou parar de beber de novo, juntar um dinheiro, me alimentar bem, dar um jeito nessa solidão, fazer as malas e viajar pelo mundo... Você vai ver: ainda vai me ver.
E poderia ter tudo e um pouco mais por ser longa a noite e alta a bebida, velha a história e entendidas as bocas. Mas não é como "nós", jamais e nunca mais será como nós, embora sejam fortes as palavras que negam o futuro e me doem os dedos simplesmente por escrevê-las, então me perdoe as verdades gritadas, pois forte também é a saudade, que não se apagou em outro alguém.
Não me julgue inocente, mas não me condene culpada. Não quis em segundo algum te procurar, eu procurava era a mim mesma, e não encontrei. Brinquei de me dar chances, já sabendo que a única chance é você, e cegar meu peito ao teu jeito fácil de me substituir e largar, ao medo grande de nunca saber se é ou não muito tarde para mais uma inútil vez te pedir para ficar. Não vens e não me deixas saída; presa numa garagem eu perdi as chaves para te encontrar.
Madrugada adentro não é teu lençol que me aquece. E não é também a tua voz que me arranha os ouvidos com palavras ácidas e merecidas ou que acalma meu coração dizendo que sim, que ainda quer, que danem-se as probabilidades, que se explodam mais mil meteoros e o mundo acabe antes do esperado: o nosso mundo ainda não explodiu. Para, então, não arder mais a tua falta nesses dias pela metade que ando vivendo e para não acreditar que já se foi, que é mesmo de qualquer outro alguém como eu falho em tentar ser.
Meu erro não foi pensar que iria em algum momento deixar de te querer. O erro, maldito e inocente - esse sim -, foi pensar que hoje ainda irias me querer nem que fosse por pensamento. Chorando ou sorrindo, que fosse amor ainda através desses tempos nublados, mas bastou chover para o teu guarda-chuva nos deixar.
Segue mastingando o meu amor que daqui eu sigo bebendo a tua saudade.
Você vai ver, eu vou parar de beber de novo, juntar um dinheiro, me alimentar bem, dar um jeito nessa solidão, fazer as malas e viajar pelo mundo... Você vai ver: ainda vai me ver.
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