Chega de texto dos outros. Chega de letras de músicas, de frases abstratas. Chega de generalizar ou de nunca ter certeza. Chega de se olhar no espelho e ver somente o superficial, aquilo que a imagem esconde. Porque eu, fugindo de você, não me olho fundo faz algum tempo. Mais ainda: eu, fugindo de você, fujo de mim.
Eu não conto que fico aqui observando a sua vida de longe - ainda que longe seja mais um modo de falar. Não conto da saudade, mesmo contando os dias. Não conto do ciúme reprimido ou do que a minha imaginação é capaz de fazer. Não conto que lembro, relembro, vejo e revejo tantas e tantas coisas que somente nós sabemos. Nunca fomos mesmo assim de falar de nós para o mundo, não é? É por isso que ninguém nos entende. Mas por que, afinal, nós não nos entendemos? E me desculpe por não ter todas as respostas. Me desculpe por só escrever, escrever e escrever. Se quer saber, sempre é para você.
Eu não quero ter que me enxergar tão no fundo para não ter que ver seu rosto ainda aqui. Eu não quero encarar as minhas verdades, os meus medos, as lembranças e os pontos de interrogação que ficaram entre nós. Todas as vezes em que fujo, só queria que você não fugisse também e que não precisássemos de tantos cuidados quando trocamos algumas palavras; o amor não pisa em ovos. Isso não é o que éramos, muitos menos o que desejei que fôssemos. E, se isso é o nosso melhor, é bom que não precisemos ver o pior. Mas eu sei, o lugar não é mais meu.
Os outros tem razão aqui, meu bem: eu não sou dessas pessoas que jogam a toalha. Chega de não sentir... Talvez você ainda me ouça por aí. E será que ainda quer saber?
Eu não conto que fico aqui observando a sua vida de longe - ainda que longe seja mais um modo de falar. Não conto da saudade, mesmo contando os dias. Não conto do ciúme reprimido ou do que a minha imaginação é capaz de fazer. Não conto que lembro, relembro, vejo e revejo tantas e tantas coisas que somente nós sabemos. Nunca fomos mesmo assim de falar de nós para o mundo, não é? É por isso que ninguém nos entende. Mas por que, afinal, nós não nos entendemos? E me desculpe por não ter todas as respostas. Me desculpe por só escrever, escrever e escrever. Se quer saber, sempre é para você.
Eu não quero ter que me enxergar tão no fundo para não ter que ver seu rosto ainda aqui. Eu não quero encarar as minhas verdades, os meus medos, as lembranças e os pontos de interrogação que ficaram entre nós. Todas as vezes em que fujo, só queria que você não fugisse também e que não precisássemos de tantos cuidados quando trocamos algumas palavras; o amor não pisa em ovos. Isso não é o que éramos, muitos menos o que desejei que fôssemos. E, se isso é o nosso melhor, é bom que não precisemos ver o pior. Mas eu sei, o lugar não é mais meu.
Os outros tem razão aqui, meu bem: eu não sou dessas pessoas que jogam a toalha. Chega de não sentir... Talvez você ainda me ouça por aí. E será que ainda quer saber?
Tremo nas bases só de pensar que tem alguém por aí que não te ama.
ResponderExcluirComo isso é possível??
<3