são as músicas que eu passo direto, não me deixo escutar… ali, em cada uma delas, é onde você está. nos nossos lugares preferidos que não consegui mais voltar, como a cafeteria da livraria que decoramos o cardápio e os livros. naquele livro que você me deu e não consigo acabar. naquele banco onde eu disse o primeiro “eu te amo” e você sorriu como ninguém jamais me sorriu. no calendário que não ouso contar. na carta que não quero abrir. no trajeto que a gente fazia. nas coisas que ficaram para serem feitas… nas reticências que ainda teimo em escrever e tudo aquilo que você sequer pensa em desejar.
são as noites, tais como essa, em que troco o “dormir” pelo “lembrar”.
e quem sabe? quem pode saber?
can I say that I (still) love you?
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