Alguém maior do que eu me habita. Sou um casulo, morada para algum parasita, talvez habitat natural para algo forte, muito forte. Sou pequena para o que me engole.
Sinto náuseas. Tenho febres. Repetitivas faltas de ar e outras fraquezas físicas. Tenho, inclusive, fraquezas além das físicas. Sentimentos me levam pela mão e nunca decoro o caminho, tenho vendas demais nesse coração que se ordena por tudo, menos pela razão. Mora em mim um gigante, e eu tão pequena... Por isso minhas pernas doem e a minha cabeça pede repouso, mas nada para, eu não paro.
Minhas emoções são doentes, adoecem-me. Fora de controle, pois meu tamanho, minha dimensão e minha força diferem de tudo o que passa por mim. Não tenho futuro escrito, não sou prodígia em me explicar e não me desprendo do passado. Às vezes sou uma velha rocha e em outras sou uma nova flor. E o que me habita nunca sabe se o riso é alegre ou meramente nervoso.
Entre os medos há aquele de sobreviver mais do que viver e não saber seguir a cartilha de uma vida emotivamente estável. Não posso, meu parasita é instável, é maior do que eu: um ser todo-todo coração que me fere para me convencer de que isso é viver, é ser feliz além da cota que nos dão.
Eu sou outra de mim quando bate o choro, o arrepio na pele, a saudade no peito e a sensibilidade. Eu sou mais do que meus olhos enxergam, do que os olhos alheios captam... Do que a vida permite.
Meu outro "eu" me habita. Nunca vou saber me domar: sou melhor morada do que morada.
Sinto náuseas. Tenho febres. Repetitivas faltas de ar e outras fraquezas físicas. Tenho, inclusive, fraquezas além das físicas. Sentimentos me levam pela mão e nunca decoro o caminho, tenho vendas demais nesse coração que se ordena por tudo, menos pela razão. Mora em mim um gigante, e eu tão pequena... Por isso minhas pernas doem e a minha cabeça pede repouso, mas nada para, eu não paro.
Minhas emoções são doentes, adoecem-me. Fora de controle, pois meu tamanho, minha dimensão e minha força diferem de tudo o que passa por mim. Não tenho futuro escrito, não sou prodígia em me explicar e não me desprendo do passado. Às vezes sou uma velha rocha e em outras sou uma nova flor. E o que me habita nunca sabe se o riso é alegre ou meramente nervoso.
Entre os medos há aquele de sobreviver mais do que viver e não saber seguir a cartilha de uma vida emotivamente estável. Não posso, meu parasita é instável, é maior do que eu: um ser todo-todo coração que me fere para me convencer de que isso é viver, é ser feliz além da cota que nos dão.
Eu sou outra de mim quando bate o choro, o arrepio na pele, a saudade no peito e a sensibilidade. Eu sou mais do que meus olhos enxergam, do que os olhos alheios captam... Do que a vida permite.
Meu outro "eu" me habita. Nunca vou saber me domar: sou melhor morada do que morada.
E tenho medo mesmo (infreável) é de matar meu parasita.
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