Esperam ansiosamente que eu conte sobre nós e diga em que pé andamos. Não sabem o quão capenga o amor anda.
E sobre nós eu vou contar o quê? Quais palavras sairão disso, afinal? E, me diz: é um parágrafo, uma página, um capítulo, um livro? É o que, meu Deus? Você também não sabe, nunca foi tão inútil esperar suas respostas ou entender se o seu silêncio é saudade ou nunca mais. O coração da gente insiste em querer saber, mesmo após o "não", mesmo na rejeição ou na dúvida. Sou teu berço, mas não és meu travesseiro, entende? A confusão não me isenta, pois eles seguem querendo saber se somos um grande amor ou passageira paixão. Se somos vidro ou se somos aço.
Meu amor te agride e não é por mal. Sei amar assim e somente assim, com o olhar brilhando e assustado, com as palavras gritando, dizendo que amo, e o que te dói é justamente o meu dizer, o meu sentir, o teu sentir... Sou teu gosto doce e amargo da saudade, enquanto és meu carinho violento de amor. Quem ganha nossa guerra? Quem decreta a nossa paz? Amor em conflito era para ser bonito, para rimar como a frase que se fez, mas amor em conflito é, na mais rasgante verdade, azar. É, porque cansei de me culpar olhando no espelho e cansei de te culpar encarando os teus olhos nos meus sonhos to-das as noites; to-das. Culpemos então o destino, o desgraçado que não se sustenta sozinho e vem medir forças. E para o destino, meu amor, eu perdi depois de uma ilusão da vitória.
O que eles querem saber eu não posso contar. Nossos detalhes? Nossos, tão nossos, somente nossos, quiçá umas e outras paredes hão de ser eternamente cúmplices. O teu cheiro que eu decorei, o meu sorriso que você nunca esquece. Longe, longe... Tão longe que parece irônico viver perto. Aquele nosso riso quando a maioria não saberia sorrir. É daquele mesmo que eu falo, aquele que só um lençol pode falar por nós, e ainda bem que ele não fala. Quem não sorriu quando nós passamos? Quem não chorou quando nós nos calamos?
Não, eles não querem de verdade saber sobre nós. Eles querem finais felizes, mas de nós eu não posso garantir nem mais meia frase, e é tudo, tudo pela tua ausência.
E sobre nós eu vou contar o quê? Quais palavras sairão disso, afinal? E, me diz: é um parágrafo, uma página, um capítulo, um livro? É o que, meu Deus? Você também não sabe, nunca foi tão inútil esperar suas respostas ou entender se o seu silêncio é saudade ou nunca mais. O coração da gente insiste em querer saber, mesmo após o "não", mesmo na rejeição ou na dúvida. Sou teu berço, mas não és meu travesseiro, entende? A confusão não me isenta, pois eles seguem querendo saber se somos um grande amor ou passageira paixão. Se somos vidro ou se somos aço.
Meu amor te agride e não é por mal. Sei amar assim e somente assim, com o olhar brilhando e assustado, com as palavras gritando, dizendo que amo, e o que te dói é justamente o meu dizer, o meu sentir, o teu sentir... Sou teu gosto doce e amargo da saudade, enquanto és meu carinho violento de amor. Quem ganha nossa guerra? Quem decreta a nossa paz? Amor em conflito era para ser bonito, para rimar como a frase que se fez, mas amor em conflito é, na mais rasgante verdade, azar. É, porque cansei de me culpar olhando no espelho e cansei de te culpar encarando os teus olhos nos meus sonhos to-das as noites; to-das. Culpemos então o destino, o desgraçado que não se sustenta sozinho e vem medir forças. E para o destino, meu amor, eu perdi depois de uma ilusão da vitória.
O que eles querem saber eu não posso contar. Nossos detalhes? Nossos, tão nossos, somente nossos, quiçá umas e outras paredes hão de ser eternamente cúmplices. O teu cheiro que eu decorei, o meu sorriso que você nunca esquece. Longe, longe... Tão longe que parece irônico viver perto. Aquele nosso riso quando a maioria não saberia sorrir. É daquele mesmo que eu falo, aquele que só um lençol pode falar por nós, e ainda bem que ele não fala. Quem não sorriu quando nós passamos? Quem não chorou quando nós nos calamos?
Não, eles não querem de verdade saber sobre nós. Eles querem finais felizes, mas de nós eu não posso garantir nem mais meia frase, e é tudo, tudo pela tua ausência.
A nossa dor é o nosso segredo.
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