Eu esperava o ônibus, esperava a carona, a hora de chegar, a hora de ir embora, a notícia ruim, o ano novo, as coisas novas. Eu não esperava você. Eu nunca espero coisas boas, "but you". E, hoje, você talvez nem me espere mais todos os dias. Se cansar, te trago um banco. Se não quiser, te imploro mais um tanto... Ainda que o amor seja receber e não pedir.
Talvez eu me atrase. Não sou disso, mas o tempo anda apertado. Mas, mesmo precisando correr e não sendo grande coisa com o fôlego, ainda vou te ver. Ainda chego aí, me espera, eu levo o chocolate que você gosta e um sorriso cansado para tentar te trazer mais para mim. Talvez eu erre o caminho, mesmo conhecendo tão bem esta cidade. Talvez eu erre as palavras também, porque só as acerto quando escrevo, não quando falo. E eu espero que você queira me encontrar.
Mas nada disso foi programado. Eu acertar, errar, esperar... Nada foi de propósito. Olha, nem sabia que você estaria no mesmo lugar que eu, e, veja só, hoje não quero mais outro lugar. Nem outro abraço, outro colo, outro amor. E a vida ainda precisou nos colocar no mesmo lugar duas vezes, porque o meu coração é distraído e retraído. Hoje, eu quero sempre poder me encontrar nos teus olhos escuros-nem-tão-escuros e que adoro quando se perdem na paisagem de alguma estrada. Hoje, eu quero que você me queria, assim, sem culpa, sem medo, sem pensar. Mas é - e eu sei que é - difícil não pensar.
Eu não esperava sentar e escrever. É que calar, às vezes, é o meu jeito preferido de adiar os problemas. Mas, se você não for me esperar, hoje, amanhã ou depois, eu ainda vou te escrever de novo todas essas bobagens. Porque você me tem. Porque eu não estava te esperando, mas, se preciso, se tivesse adivinhado, esperaria. Eu me atrasaria ou me adiantaria. Eu te encontraria, todo dia ou de vez em quando, tanto faz.
Talvez eu me atrase. Não sou disso, mas o tempo anda apertado. Mas, mesmo precisando correr e não sendo grande coisa com o fôlego, ainda vou te ver. Ainda chego aí, me espera, eu levo o chocolate que você gosta e um sorriso cansado para tentar te trazer mais para mim. Talvez eu erre o caminho, mesmo conhecendo tão bem esta cidade. Talvez eu erre as palavras também, porque só as acerto quando escrevo, não quando falo. E eu espero que você queira me encontrar.
Mas nada disso foi programado. Eu acertar, errar, esperar... Nada foi de propósito. Olha, nem sabia que você estaria no mesmo lugar que eu, e, veja só, hoje não quero mais outro lugar. Nem outro abraço, outro colo, outro amor. E a vida ainda precisou nos colocar no mesmo lugar duas vezes, porque o meu coração é distraído e retraído. Hoje, eu quero sempre poder me encontrar nos teus olhos escuros-nem-tão-escuros e que adoro quando se perdem na paisagem de alguma estrada. Hoje, eu quero que você me queria, assim, sem culpa, sem medo, sem pensar. Mas é - e eu sei que é - difícil não pensar.
Eu não esperava sentar e escrever. É que calar, às vezes, é o meu jeito preferido de adiar os problemas. Mas, se você não for me esperar, hoje, amanhã ou depois, eu ainda vou te escrever de novo todas essas bobagens. Porque você me tem. Porque eu não estava te esperando, mas, se preciso, se tivesse adivinhado, esperaria. Eu me atrasaria ou me adiantaria. Eu te encontraria, todo dia ou de vez em quando, tanto faz.
Não me escapa... Eu tenho medo da vida.
Mesmo acontecendo um furacão aí dentro, você demonstra calma.
ResponderExcluirEssa sua calma pra vida me acalma.
Aí eu paro, respiro, e penso... essa é a Cah!
<3